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Clássicos oitentistas e lendas do automobilismo: BMW M3 e Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth juntos no Rally de Campos do Jordão




Fotos: Guazzi Images/MGCBR - Clique para ampliar e ver legendas
19/12/2024 - Duas lendas do automobilismo se encontraram no Rally de Campos do Jordão, o 114º organizado pelo MG Club do Brasil, realizado nos dias 29 e 30 de novembro. Largando da Pousada do Quilombo, em São Bento do Sapucaí (SP), um BMW M3 1987 e dois Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth, um de 1985 e outro de 1986, mostraram a mesma desenvoltura de quatro décadas atrás.
Perto de completar 40 anos, o BMW M3 surgiu da necessidade de homologar o modelo para o Deutsche Tourenwagen Meisterschaft, ou apenas DTM, a principal categoria do automobilismo alemão. Atualmente na sexta geração, já teve motores de seis e oito cilindros. Mas, para alguns entusiastas, nada se compara à fase conhecida por E30 e seu 2.3 de quatro cilindros projetado por Paul Rosche, ninguém menos do que o diretor técnico da BMW Motorsport, fornecedora dos motores turbo utilizados pelo Brabham com o qual Nelson Piquet chegou ao bicampeonato, em 1983.

O M3 foi um grande sucesso no mundo do automobilismo, vencendo competições com duração de 24 horas em Nürburgring e Spa-Francorchamps, e provas do Mundial de Rallye (WRC) como o Tour de Corse, mesmo tendo tração apenas nas rodas traseiras, enquanto os rivais já estavam na tração integral.
Quanto ao Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth, seu nome foi inscrito no olimpo dos esportivos em 1984, quando a Mercedes organizou uma corrida para celebrar a abertura do novo circuito de Nürburgring (Alemanha) e o estreante na F1 Ayrton Senna – substituindo Emerson Fittipaldi nos 45 do segundo tempo – superou medalhões da F1 como Alain Prost e Niki Lauda para vencer a corrida.
Sob o capô, o motor apresentava ajustes feitos pela Cosworth: níveis de compressão, sincronismo do came e folgas nas válvulas que resultavam em 185 cv. Molas e amortecedores obviamente eram mais firmes, havia diferencial autoblocante o incomum recurso de ajuste automático de altura da suspensão e o câmbio de cinco marchas Getrag "dog leg" (primeira marcha embaixo à esquerda, em vez de em cima esquerda à como nos câmbios comuns – por sinal, o mesmo utilizado no BMW M3 E30). E tudo num sisudo sedã de quatro portas. O modelo 190E representou a Mercedes-Benz em várias temporadas do DTM.
Nas estradas escolhidas para o percurso do Rallye de Campos do Jordão, uma prova de regularidade, os dois carros andaram dentro das médias estabelecidas nas planilhas de navegação. Ambos concorreram na categoria Clássicos, em que a navegação é feita "à moda antiga" – ou seja, somente com o uso de calculadoras, cronômetros e do hodômetro do próprio automóvel. E, neste primeiro reencontro, o Mercedes levou a melhor. Tripulado por Douglas Comunian/Crislândia Comunian, terminou o rallye em nono lugar, duas posições à frente do BMW da dupla Felipe Roeder/Luiza Batista. Para seus proprietários, entretanto, o mais importante foi ter a oportunidade de colocar na estrada estes verdadeiros clássicos que marcaram época nas pistas e nas ruas.
Texto: Rodrigo Mora e Luiz Alberto Pandini
Sobre o MG Club do Brasil
Fundado em 1983, o MG Club do Brasil é um dos mais atuantes clubes de carros clássicos do País. Foi criado para congregar proprietários de modelos da marca inglesa MG, mas logo tornou-se um clube multimarca, admitindo proprietários de carros clássicos de qualquer modelo.
O clube organiza raids e rallies de regularidade, como a 1000 Milhas Históricas Brasileiras, o Raid de Campos do Jordão e o Raid da Serra do Mar. Por serem concebidos para carros clássicos, esses passeios cronometrados percorrem boas estradas, entre paisagens agradáveis, e incluem visitas a pontos de interesse cultural, histórico e turístico.
Todos os sábados, o MG Club do Brasil promove encontros informais entre os associados, nos quais o antigomobilismo é o assunto predominante. Também acontecem na sede social (localizada na Vila Romana, zona oeste de São Paulo) eventos temáticos e homenagens a personalidades do automobilismo. O local possui um acervo de publicações automobilísticas disponível aos sócios para consulta. Para saber mais, visite o site do MG Club do Brasil: mgcbr.com.br.
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Luiz Alberto Pandini - (11) 99122-6260
Puma, Vectra e duas gerações de Mustang são
os vencedores do Rally de Campos do Jordão
Falta de energia em São Bento do Sapucaí fez a etapa
noturna de sexta-feira ter um desafio extra aos participantes
02/12/2024 - Uma das melhores provas de todos os tempos do MG Club do Brasil. O Rally de Campos do Jordão, o 114º organizado pelo clube, terminou no sábado (29 de novembro) com equilíbrio entre carros nacionais e importados: vitórias do Puma GTE 1977 de Alexandre Loures Penna/Marcelo Ibarra Figallo (categoria Clássico), do Chevrolet Vectra GSi 1994 de Antônio Marcucci/Ana Cláudia Marcucci (APP) e do Ford Mustang Fastback 1969 de Fernando Leibel/Sandro Dib (Livre). Na Turismo, aberta a automóveis fabricados de 2000 em diante e sem disputa por troféus, Roberto Faísco/Vilma de Jesus Silva ficaram em primeiro lugar com um Ford Mustang Mach 1 2022.

O Rally de Campos do Jordão foi disputado em forma de minicampeonato, com três provas: Noturna (na sexta-feira, 28/11), Diurna 1 e Diurna 2 (sábado, 29/11). Os participantes fizeram percursos por vias públicas com médias horárias predeterminadas, perdendo um ponto por segundo de atraso ou adiantamento pelos pontos de aferição. Cada prova gerou um resultado que atribuiu pontos de 25 ao vencedor a 1 para o 15º colocado de cada categoria. A vitória no rally seria atribuída a quem somasse mais pontos nas três provas.
A prova noturna, com largada e chegada na Pousada do Quilombo, em São Bento do Sapucaí (o ponto central do Rally de Campos do Jordão), teve um componente inesperado: faltando menos de meia hora para a largada, toda a cidade foi afetada por falta de energia elétrica – a própria Pousada do Quilombo ficou às escuras. Mesmo assim, a largada aconteceu. A prova ficou muito mais difícil: o percurso era conhecido por alguns participantes mas a escuridão total, quebrada apenas pelas luzes dos próprios automóveis, deixou as referências visuais muito diferentes. Por coincidência, a luz voltou no hotel logo depois da chegada dos últimos carros.
Apesar das previsões meteorológicas, as duas provas diurnas transcorreram sem chuva. Foram duas etapas: Pousada do Quilombo-Sítio do Picapau Amarelo (na cidade de Monteiro Lobato) e do Sítio ao Museu CARDE, em Campos do Jordão. O sistema de minicampeonato contribuiu para todas as categorias serem decididas na última prova (veja resultados abaixo) e teve o efeito desejado ao manter todos os competidores motivados do começo ao fim do rally. Após a visita, os participantes voltaram à Pousada do Quilombo para descanso e, à noite, jantar e entrega dos troféus.
Américo Nesti, presidente do MG Club do Brasil: “O Rally de Campos do Jordão foi muito bom. Com desafios, mas sem contratempos, o que fez a prova ser agradável e tranquila para todos. A confraternização faz parte dos nossos eventos e esteve presente neste, com alegria geral e ótimas conversas. Sempre procuramos incluir pontos de interesse histórico e cultural nos percursos, e neste ano tivemos dois: o Sítio do Picapau Amarelo e o Museu CARDE. O museu é um marco, tanto pelos automóveis do acervo quanto pelas obras de arte, fotos e vídeos históricos. Tudo de altíssimo nível. O MG Club do Brasil foi o primeiro a visitar o CARDE e ficamos muito agradecidos pela acolhida que tivemos”.
Manoel Cintra, diretor esportivo do MG Club do Brasil: “Foi uma edição sensacional. Muita gente nova, com 34 carros, um recorde desde que passamos a centralizar o rally na Pousada do Quilombo. A prova noturna acabou sendo surreal por causa da falta de energia elétrica. O formato de minicampeonato com três etapas deixou tudo mais competitivo e manteve todos os competidores com chances até a última prova. Também tivemos muitos estreantes, especialmente na Turismo. São pessoas que fizeram rally pela primeira vez e serão muito bem recebidas nos próximos eventos do MG Club do Brasil”.
Marcelo Ibarra, navegador vencedor da categoria Clássico: "A prova superou as expectativas. A noturna foi muito bem elaborada, com desafios que são pegos no detalhe. A etapa diurna teve um dia lindo, e junto com a paisagem do trajeto e a primeira parada ao sítio, foi deliciosa. E foi fechada com chave de ouro no museu CARDE. Lugar lindo, bem elaborado, que te dá vontade de ficar horas lá dentro. Nossa vitória foi feita com uma parceria que nos deixou focados e alinhados, só falávamos quando tínhamos que ficar atentos às referências e ao tempo de passagem por cada uma delas, buscando minimizar os 'erros' de diferença. A organização, os locais e a atenção que o MG Club do Brasil tem pelos participantes tornam esta prova única".
Antônio Marcucci, vencedor da categoria App: “O Rally de Campos do Jordão é uma prova que não perdemos por nada. Tem o desafio de ter uma etapa noturna e o clima que o MG Club do Brasil proporciona, com a amizade e organização, não tem preço. Passamos o final de semana ao lado de amigos, cada um contando um pouco dos ‘causos’ de rallyes e carros clássicos. A apuração com três provas distintas foi uma ótima sacada da organização, pois equilibra os competidores se alguém for mal em uma delas. Geralmente vamos para as provas com Pumas, temos um GTS conversível e um GTB da década de 70. Desta vez resolvemos vir com um carro mais confortável da década de 1990. O Vectra se comportou bem, tem um motor com potência razoável para as retomadas e o ar condicionado ajudou no sábado, pois estava bem quente. A visita ao CARDE que foi de cair o queixo. Mas o principal para nós é o clima de amizade e alegria do evento!”.
Fernando Leibel, vencedor da categoria Livre: “Prova noturna é sempre um desafio. E este rali teve um componente extra: não fiz com meu navegador habitual (Adriano Braz) e sim com o Dib, que foi nosso instrutor no primeiro curso de rally que fizemos. O formato de minicampeonato é muito bom. As etapas diurnas foram bem desafiadoras, porque meu carro é muito potente e as médias foram baixas. Tive que fazer boa parte da prova em primeira marcha para manter as velocidades exigidas! E a visita ao Museu CARDE foi a cereja do bolo. Que museu maravilhoso!”
Rally de Campos do Jordão 2024 – Resultados finais por categoria
Clássicos
1) 24-Alexandre Loures Penna/Marcelo Ibarra Figallo (Puma GTE 1977), 70 pontos
2) 1-Manoel A. S. F. Cintra/Renato Cintra Castilho (Ford Escort XR3 1985), 65
3) 4-Carlos de A. Antunes/Rafael de A. Antunes (Porsche 911 Targa 1977), 39
4) 25-Fernando V. Pimentel/Maria E. F. Pimentel (Mercedes-Benz 190E 2.3-16 1985), 35
5) 5-Auro Moura Andrade/Camila Moura Andrade (Mercedes-Benz 500 SEL 1980), 32
6) 7-Júlio D. Areia Filho/Letícia M. Bandeira de Mello (Mercedes-Benz 280 CE 1984), 31
7) 2-Américo Nesti/Gustavo Carvalho (BMW 320 1976), 29
8) 10-Manoel F. Cintra Neto/Miriam L. S. Cintra (Mercedes-Benz 300 CE 1992), 24
9) 22-Douglas da S. Comunian/Crislandia M. Comunian (Mercedes-Benz 190E Cosworth 1986), 22
10) Antônio Herrmann de Andrade/Naila Herrmann de Andrade (Triumph GT6 1972), 22
11) 27-Felipe Roeder/Luiza V. Batista (BMW M3 1987), 16 pontos
APP
1) 8-Antônio Marcucci/Ana Cláudia Assunção Marcucci (Chevrolet Vectra GSi 1994), 65 pontos
2) 11-Mário Lott/Daniel Lott (Mercedes-Benz 450 SLC 1976), 57
3) 12-Carlos H. Tardini/Gilberto Sundfeld Jr. (MG B 1974), 48
4) 23-José Augusto P. Leite/Cleo Portugal (Chevrolet Caravan 1984), 41
5) 14-André Moron Neto/Décio Fantozzi (Mercedes-Benz SL 500 1992), 40
6) 15-Luís Esteves Caldas Neto/Vera L. A. Caldas (Alfa Romeo Spider 1972), 28
7) 13-Eduardo Lambiasi/Vera Lambiasi (MG B GT 1974), 28
8) 21-Heitor G. Nogueira/Suelen A. Pereira (BMW 540i Touring 1997), 24
9) 17-Adriano Fernandes Alves/Rosana A. Spoto Alves (MG B 1972), 23
10) 18-Henrique Gomes Alves/Guillermo de Freitas Tonin (BMW 325i 1993), 21
11) 33-Franco Caramori/Ana Paula Marte (Mercedes-Benz 380 SL), 10 pontos
Livre
1) 19-Fernando Leibel/Sandro Dib (Ford Mustang Fastback 1969), 66 pontos
2) 9-Luiz Evandro Águia/Luiz Durval B. de Paiva (Chevrolet Monza SLE 1989), 60
3) 20-Christian Casal de Rey/Frederico Macedo (VW Passat 1988), 57
4) 3-Paulo C. Marte Filho/Valéria Theodoro (Maserati 3200 1999), 39 pontos
Turismo
1) 30-Roberto Faísco/Vilma de Jesus Silva (Ford Mustang Mach 1 2022), 63 pontos
2) 32-Gilberto Finardi/Magali Finardi (Nissan Frontier XE 2021), 56
3) 31-Kátia Valéria Brunetti/Walter Dagata (Fiat Pulse 2024), 52
4) 28-Ilda M. Menini/Eduardo A. Menini (Jeep Renegade), 47
5) 29-Guilherme Pfisterer/Luísa de Lacerda Soares (BMW Z4 2014), 37 pontos
Vencedores por prova
Noturna – Clássicos: Alexandre Loures Penna/Marcelo Ibarra Figallo (Puma GTE 1977); APP: Mário Lott/Daniel Lott (Mercedes-Benz 450 SLC 1976); Livre: Fernando Leibel/Sandro Dib (Ford Mustang Fastback 1969); Turismo: Ilda M. Menini/Eduardo A. Menini (Jeep Renegade).
Diurna 1 – Clássicos: Manoel A. S. F. Cintra/Renato Cintra Castilho (Ford Escort XR3 1985); APP: Antônio Marcucci/Ana Cláudia Assunção Marcucci (Chevrolet Vectra GSi 1994); Livre: Fernando Leibel/Sandro Dib (Ford Mustang Fastback 1969); Turismo: Roberto Faísco/Vilma de Jesus Silva (Ford Mustang Mach 1 2022).
Diurna 2 – Clássicos: Alexandre Loures Penna/Marcelo Ibarra Figallo (Puma GTE 1977); APP: Carlos H. Tardini/Gilberto Sundefeld Jr. (MG B 1974); Livre: Christian Casal de Rey/Frederico Macedo (VW Passat 1988); Turismo: Roberto Faísco/Vilma de Jesus Silva (Ford Mustang Mach 1 2022).
Sobre o MG Club do Brasil
Fundado em 1983, o MG Club do Brasil é um dos mais atuantes clubes de carros clássicos do País. Foi criado para congregar proprietários de modelos da marca inglesa MG, mas logo tornou-se um clube multimarca, admitindo proprietários de carros clássicos de qualquer modelo.
O clube organiza raids e rallies de regularidade, como a 1000 Milhas Históricas Brasileiras, o Raid de Campos do Jordão e o Raid da Serra do Mar. Por serem concebidos para carros clássicos, esses passeios cronometrados percorrem boas estradas, entre paisagens agradáveis, e incluem visitas a pontos de interesse cultural, histórico e turístico.
Todos os sábados, o MG Club do Brasil promove encontros informais entre os associados, nos quais o antigomobilismo é o assunto predominante. Também acontecem na sede social (localizada na Vila Romana, zona oeste de São Paulo) eventos temáticos e homenagens a personalidades do automobilismo. O local possui um acervo de publicações automobilísticas disponível aos sócios para consulta. Para saber mais, visite o site do MG Club do Brasil: mgcbr.com.br.
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Luiz Alberto Pandini - (11) 99122-6260
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Rally de Campos do Jordão tem largada em São Bento do Sapucaí

Acervo do CARDE, museu onde terminará a segunda etapa diurna de sábado - foto: Divulgação
28/11/2024 - A largada do Rally de Campos do Jordão, o 114º organizado pelo MG Club do Brasil, será dada na noite desta sexta-feira (29 de novembro) na Pousada do Quilombo, em São Bento do Sapucaí (SP). O primeiro carro clássico larga para a etapa noturna às 19:00 e o trajeto deverá ser completado em pouco mais de uma hora. No sábado (30 de novembro), será disputada a etapa diurna, composta por dois percursos: da Pousada do Quilombo ao Sítio do Picapau Amarelo, em Monteiro Lobato, e depois para o museu CARDE, em Campos do Jordão.
Por ser uma prova de regularidade em vias públicas, os competidores seguem as médias horárias determinadas na planilha de navegação, sempre obedecendo os limites de velocidade e as normas do Código Nacional de Trânsito. “O percurso é todo feito em estradas asfaltadas, de maneira a preservar os carros clássicos e também de permitir que as tripulações possam desfrutar das paisagens pelas quais o rally passa”, destaca Américo Nesti, presidente do MG Club do Brasil.

A largada do Rally de Campos do Jordão, o 114º organizado pelo MG Club do Brasil, será dada na noite desta sexta-feira (29 de novembro) na Pousada do Quilombo, em São Bento do Sapucaí (SP). O primeiro carro clássico larga para a etapa noturna às 19:00 e o trajeto deverá ser completado em pouco mais de uma hora. No sábado (30 de novembro), será disputada a etapa diurna, composta por dois percursos: da Pousada do Quilombo ao Sítio do Picapau Amarelo, em Taubaté, e depois para o museu CARDE, em Campos do Jordão.
Por ser uma prova de regularidade em vias públicas, os competidores seguem as médias horárias determinadas na planilha de navegação, sempre obedecendo os limites de velocidade e as normas do Código Nacional de Trânsito. “O percurso é todo feito em estradas asfaltadas, de maneira a preservar os carros clássicos e também de permitir que as tripulações possam desfrutar das paisagens pelas quais o rally passa”, destaca Américo Nesti, presidente do MG Club do Brasil.
O Rally de Campos do Jordão será disputado no formato de minicampeonato, já utilizado outras vezes pelo MG Club do Brasil. Cada uma das três etapas (Noturna, Diurna 1 e Diurna 2) gerará um resultado final (apurado de acordo com o menor número de pontos perdidos na estrada) que dará pontos para os concorrentes em cada categoria (Clássica, App e Livre). Vencerão o rally as duplas que somarem o maior número de pontos após as três provas.
Modo de navegação – Os participantes do Rally de Campos do Jordão são divididos em três categorias, de acordo com o modo de navegação. Na Rally Clássico, não é permitido o uso de celular nem tablet para nenhum tipo de auxilio – o uso desses aparelhos implica na desclassificação do carro e da dupla. É permitido apenas o uso de calculadora 4 operações, hodômetro e velocímetro originais do carro e cronômetro de mão (digital ou analógico). Na Rally App, é permitido o uso de celular e tablet com aplicativos para hodômetro, velocímetro, cronômetro e navegação digital, tais como Rabbit e Totem. Não é permitido o uso de equipamentos acoplados no carro. Os concorrentes da Rally Livre podem usar qualquer equipamento, sem restrições.
Handicap – O resultado final de cada etapa prevê a aplicação de fator de handicap (acréscimo de uma determinada porcentagem ao total de pontos perdidos na estrada). Todos os carros recebem handicap em função da categoria, do ano de fabricação e da capacidade do motor (em cm³). É uma forma de corrigir as diferenças de desempenho e comportamento dinâmico entre um carro mais antigo e/ou menos potente e um carro mais moderno e/ou mais potente. O handicap pode ir de zero (carros fabricados até 1950 e com motor até 1.300 cm³) a 90% (modelos fabricados de 1993 a 1999 com motores acima de 1.901 cm³). Automóveis produzidos de 2000 em diante participam na classe Turismo e fazem o percurso do rally sem atividade competitiva.
Inscritos – A lista final de participantes do Rally de Campos do Jordão teve alterações de automóveis em relação à divulgada no começo da semana, após o encerramento das inscrições. As marcas com maior representação continuam a ser Mercedes-Benz (nove carros), BMW (seis) e MG (quatro). Ford e Chevrolet terão três automóveis cada; Adamo, Alfa Romeo, Fiat, Maserati, Nissan, Porsche, Puma, Rolls Royce e Volkswagen terão um carro cada. O mais antigo passa a ser um Ford Mustang 1969; o mais novo é um Fiat Pulse 2024, um dos quatro inscritos na classe Turismo.
Sobre o MG Club do Brasil
Fundado em 1983, o MG Club do Brasil é um dos mais atuantes clubes de carros clássicos do País. Foi criado para congregar proprietários de modelos da marca inglesa MG, mas logo tornou-se um clube multimarca, admitindo proprietários de carros clássicos de qualquer modelo.
O clube organiza raids e rallies de regularidade, como a 1000 Milhas Históricas Brasileiras, o Raid de Campos do Jordão e o Raid da Serra do Mar. Por serem concebidos para carros clássicos, esses passeios cronometrados percorrem boas estradas, entre paisagens agradáveis, e incluem visitas a pontos de interesse cultural, histórico e turístico.
Todos os sábados, o MG Club do Brasil promove encontros informais entre os associados, nos quais o antigomobilismo é o assunto predominante. Também acontecem na sede social (localizada na Vila Romana, zona oeste de São Paulo) eventos temáticos e homenagens a personalidades do automobilismo. O local possui um acervo de publicações automobilísticas disponível aos sócios para consulta. Para saber mais, visite o site do MG Club do Brasil: mgcbr.com.br.
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