Ao longo dos 1600 quilômetros da 1000 Milhas Históricas Brasileiras, que o MG Club do Brasil realizou pela nona vez em maio de 2023, o que não falta é aventura para os carros. 

Eles são antigos em maioria, embora haja uma categoria para veículos fabricados de 2000 em diante. Não rodam muito. Por isso mesmo que o clube existe, para criar oportunidades de uso desses automóveis clássicos. 
E quando rodam bastante, como ocorre com qualquer veículo, podem apresentar alguma pane. 

Se acontecer, o carro tem socorro garantido pelo serviço de apoio do rally e ao piloto e navegador cabe achar uma maneira de seguir em frente. 

O importante é continuar.

O carro mais antigo dessa edição iria ser um Cadillac 1936. Um probleminha mecânico não deixou. O jeito foi ir de Jaguar E-Type 1966.

A Ferrari 308 GTSi  1980 não resistiu ao primeiro dia. O jeito foi seguir de Rolls-Royce. 

O BMW 2002 1975 revelou uma panezinha na parada para almoço do primeiro dia. Saiu do rally no caminhão plataforma VW da Brunelli Veículos Antigos, que apoia a 1000 Milhas.

Seu dono, e do caminhão, foi então ser navegador do Camaro 1968, cujo piloto estava sozinho por conta de imprevisto do seu parceiro.

Aí o Camaro 1968 também apresentou uma pequena pane, bobagem de um fiozinho que se soltou. Foi de caminhão plataforma do Villa Di Mantova Resort Hotel, base do evento, em Águas de Lindóia, para a oficina na noite de sexta-feira e no sábado estava de volta à prova.

Essas e outras aventuras dos carros que andam na 1000 Milhas Históricas Brasileiras são viáveis graças a uma bela frota de apoio que, desta vez, com apoio da Kia, teve dois Stonic Hybrid 2022, um para a organização do evento e outro para fotógrafos e videomakers; e um caminhão  Bongo, do tipo VUC, de pequeno porte, utilizado para levar e trazer todo o material do rally e as malas dos participantes.

No comboio, estavam o caminhão plataforma da Brunelli e ainda carros de sócios do clube e seus convidados, que, por algum motivo, não participaram da competição e ajudaram no suporte ao evento.

Também há espaço para os carros de amigos, como um Alfa Romeo 145 de um fã que nos últimos anos tem acompanhado as edições da 1000 Milhas Histórica Brasileiras, e um Adamo 1982  de outro apaixonado por clássicos, que só conseguiu ir no sábado, e, por prazer, fez o percurso da quarta etapa com os participantes.

O importante é estar presente!

*O MG Club do Brasil é aberto a proprietários e admiradores de carros de todas as marcas, mesmo que não possuam automóveis clássicos.